Mamãe, eu quero ser ...

Medica, Dentista, Veterinária, Farmacêutica, Administradora, Empresária, Advogada, Juíza, Promotora, Professora, Pedagoga, Psicóloga, Engenheira, Matemática, Física, Cientista, Jornalista, Publicitária, Estilista, Nutricionista, Enfermeira, Agronoma, Atriz, Bailarina, Filosofa, Economista ou Arquiteta. Tem mais alguém perdido aí ou eu sou a única? Tem mais alguém que já quis ser tudo, e ainda não é nada? Tem alguém que mudou de jornalismo pra psicologia ? Acho que ao invés de SER psicóloga, eu preciso TER um. Hoje eu assumo que estou bem menos perdida do que a um tempo atrás. Voltando na minha trajetória profissional : Na sétima série, eu pensava já pensava em Pscicologia, mas como eu era atoa na vida e não queria saber de estudar, decidi procurar uma formação que me exigisse menos. Fui pra Moda, queria ser figurinista da Globo(rsrs), e a idéia permaneceu até meados dos Primeiro Colegial. Desisti de moda (momento revolta : 'não quero viver nesse mundo superficial'), e parti pra Publicidade e Propaganda. E então, pensando melhor e raciocinando a profissão, desisti também, anticonsumismo é um ideário. Pulei da Publicidade pro Jornalismo, comunicação ainda. E permaneci, por um tempo razoável. Esse ano (2009) que eu deveria ter certeza da minha futura profissão, uma vez que logo estaria prestando vestibular, foi o ano que mais tive dúvida. Voltei à Psicologia, e fiquei em dúvida entre ela e Jornalismo. E acabei optando pela Psicologia, e joguei Jornalismo de escanteio. Nesse ano pensei na possibilidade de ser professora de literatura, já que eu amo tanto essa arte. Mas não levei a fundo, apesar da vontade, não levei a sério. Quem sabe um dia eu não entro numa sala de aula e falo sobre o Machadinho. Acredito que a Psicologia seja meu futuro. E se tiver que mudar de opção ,mudo. Sem medo! Tenho uma vida inteira pra decidir o que eu quero ser, não vou me descabelar agora. Mas a verdade é que, viveria das palavras. Queria mesmo era ser escritora, escrever o dia todo e publicar livros, viver das palavras. Viver num mundo a parte como Clarice, como Machado, como Fernando, Antônio e Luiz. Doce inspiração. Queria mesmo era viver dos meus sentimentos, viver das minhas emoções. Mas alguém que não sabia sonhar se cansou do ócio e inventou o trabalho, e o trabalho inventou o dinheiro, e o dinheiro o capitalismo, e com o capitalismo eu comprei meu despertador ...falando nele, deixa eu ir, que daqui a pouco ele toca, e lá vou eu viver mais um dia de espera ..